quarta-feira, 27 de agosto de 2014

[TACROOM] SEGURANÇA (3): ONDE ESTÁ SUA PONTA VERMELHA / LARANJA?

 Airsoft Legal
Logo da Campanha: "Airsoft Legal"


Hop!

Moçada, dando continuidade aos posts sobre segurança, vamos comentar sobre algo importantíssimo, que é: PONTA LARANJA OU VERMELHA nas armas de pressão destinadas à prática do AS.

Temos, segundo a portaria n. 02 - COLOG, de 26 de Fevereiro de 2010, o seguinte texto:



"Art. 18. As armas de pressão por ação de gás comprimido ou por ação de mola tipo airsoft fabricadas no País ou importadas, devem apresentar uma marcação na extremidade do cano na cor laranja ou vermelho "vivo" a fim de distingui-las das armas de fogo."

Vamos realizar um exercício interpretativo acerca do exposto, objetivando um melhor entendimento do que está descrito na sentença "Seção VI: Da identificação".

1) COR: 
Tal característica é para a identificação do equipamento para prática desportiva, diferenciando-o de uma arma de fogo real.

2) COR (desdobramento):
Tal característica é para a identificação do equipamento para a prática desportiva, diferenciando-o de uma arma de fogo real, objetivando prover segurança AO PRATICANTE, pois o agente da lei ao visualizar tal característica, por convenção, saberá que o equipamento NÃO se trata de uma arma de fogo, mas de uma arma de pressão.

Resumindo: A ponta vermelha "vivo" ou laranja fluorescente é PARA SUA SEGURANÇA meu amigo! 

Imagine que você está jogando em algum lugar que julgue seguro, mas a vizinhança viu, ligou para polícia e informou que está ocorrendo "uma grande movimentação suspeita de homens armados até os dentes!" O detalhe da ponta - laranja ou vermelha- poderá ser uma das características (até mesmo a única!) verificadas pelo agente de segurança pública no momento de uma aproximação, que poderá fazer a diferença entre ele efetuar um disparo em sua direção ou não!

Neste momento você deve estar pensando: "Esse Aranha é exagerado demais, isso jamais aconteceria..." Bem, deixe-me contar uma historinha: ouvi pessoalmente de um policial experiente do GRAER: "Se eu vejo lá de cima várias pessoas armadas com esse equipamento, neutralizo ao menos um para depois descer a aeronave".

Note que por mais que ele não conheça o AS, visualizar "todas as armas" com as mesmas características poderá ser um fator que desperte uma conversa com os demais tripulantes, ou a necessidade de passar o rádio para o COPOM, etc. Obviamente este é um caso extremo (existem diversos fatores envolvidos), mas é de suma importância que sejam seguidos à risca todos os procedimentos para que, "de cara", o agente entenda que ali se pratica o AS, não havendo qualquer tipo de ilicitude

Ah, para os incautos que desejam colocar a culpa no agente de segurança pública, pergunto: Você prefere ser responsável por um item referente à sua segurança, ou espera que "terceiros  o interpretem?"

3) Ponta LARANJA FLUORESCENTE ou VERMELHO "VIVO:" 
Não é verde, não é lilás, não é azul turquesa nem rosa mosqueta, é LARANJA FLUORESCENTE ou VERMELHO "VIVO".

4) "Marcação na extremidade do cano:"
 Ainda que o texto não cite espessura, por favor, TENHA "FUCKING" BOM SENSO e deixe-a de um tamanho que seja visível a uma certa distância! Não faça como alguns praticantes, que deixam apenas uma pequeníssima faixa, da espessura de um fio de cabelo de um monge albino que mora no pico do Monte Lavatini. Caramba, será que não dá para entender que uma faixa VISÍVEL não o fará "menos tático", "menos camuflado" ou "menos plotável" em campo?
SEGURANÇA CARA, SEGURANÇA!

5) "Tinta ou fita?"
Ainda que o texto não fale de "pintura", PELO AMOR DE DEUS, estamos no Brasil! Antecipe-se à possíveis interpretações indesejáveis dos responsáveis por nossas leis, e PINTE-AS! Não utilize fitas auto-colantes para realizar tal procedimento. 

Se o equipamento que você comprou veio com Flash hider plástico, e você mandou vir de fora outro modelo em metal, ao trocá-lo, PINTE-O! A fita poderá cair ou ser removida com facilidade. Utilize algum tipo de tinta (até mesmo esmalte de unha pode quebrar um galho em uma emergência!), mas NÃO OPTE por fita.

6) Faça isso, ou...
Reza a lenda do aprendizado que o "serumano" só aprende em duas circunstâncias: AMOR ou DOR. Não sei exatamente o que ocorreu em Portugal, mas os nossos irmãos de lá precisam ter suas armas de pressão pintadas em quase 2/3 para poder praticar o esporte, vejam:


Irmãos de esporte de Portugal: Notem as pinturas obrigatórias das AEG´s.

                     Irmãos de esporte de Portugal: Notem as pinturas obrigatórias das AEG´s.


E ai, olhando por este prisma, parece que apenas a ponta pintada já está bom demais, não é verdade? Tenho a certeza de que eles optariam, com sorriso no rosto, em ter apenas o flash hider de suas armas de pressão pintado.


Aos camaradas que tiverem dicas de tintas ou "canetas" para pintura dos flash hider´s ou redutores de ruído, peço a gentileza que poste nos comentários a marca, modelo e - se possível - onde podemos encontrá-los.

AIRSOFT RESPONSÁVEL é AIRSOFT SEGURO - Faça sua parte!

Obs.: No Facebook existe uma campanha muito bacana, intitulada: "Airsoft Legal", que incentiva os jogadores a utilizarem seus equipamentos conforme portaria n. 02 - COLOG. Vale curtir a página dos caras: https://www.facebook.com/airsoftlegal?fref=ts

Força & Honra!

Aranha


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

[TACROOM] SEGURANÇA (2): PORTE DE ARMA DE FOGO DURANTE PARTIDA DE AS.



Hop!

Moçada, como não poderia deixar de ser, lá vamos nós para mais um assunto polêmico que - ao meu ver - tem ligação com o tema "Segurança", que é: Praticante portando ARMA DE FOGO no local e/ou durante partida de AS.

Esse tema é deveras complexo, por isso tento abordar abaixo alguns pontos que considero importantes, mas que estão longe de ser os únicos ou os mais corretos. 



Free Zone!




O PRIMEIRO PONTO: Jogador armado no LOCAL do evento:

Para criarmos uma linha de raciocínio, vamos tentar elencar os pontos e porquês de um jogador estar armado no local onde esteja acontecendo uma partida de AS:

1) O jogador tem porte legal de arma.
2) O jogador é membro da segurança pública (policial ou militar) e está com sua arma pessoal.

Notem que em ambos os casos, não há aspecto ilegal algum, pois é direito do cidadão estar armado no local do evento (claro que ele não precisa adotar uma postura ostensiva, nem querer chamar atenção dos participantes com sua arma de fogo) 
Este cenário é o "mais tranquilo", pois o cidadão estará presente mas não efetivamente "em campo". Havendo convívio harmonioso entre os presentes (e é o que se espera), tudo ok.


Obs.: Por motivos óbvios,  não comentarei sobre jogadores que - por ventura - estejam no local do evento com arma de fogo ilegal. Este tipo de pessoa não deveria estar lá, por mais "bem intencionada" que seja, afinal, estar nessas condições dentro de um evento de AS (independente de out game ou in game) já é - por si só - um enorme problema e, porque não dizer, caso de polícia.


Nosso camarada diz: "Apenas AS!"


SEGUNDO PONTO: Jogador armado DURANTE o evento:

Sabemos que na prática do AS nem sempre os locais são "100% seguros" (aliás, existe local assim?), mesmo os jogos ocorrendo em áreas privadas, em sua grandessíssima maioria estas são afastadas dos grandes centros urbanos e - por muitas vezes - parcialmente ou completamente abandonadas. 

Soma-se a isso a presença de novos jogadores, onde apenas um (com má índole e objetivos escusos) poderá render os demais e roubar os equipamentos, isso se não tivermos (bate na madeira 30x) uma tragédia pior!

Talvez o leitor mais sensível, nesse momento, esteja pensando: "Que absurdo Aranha, isso não aconteceria, todos são pessoas honradas e não fariam uma coisa dessa...
Eu diria: Tem certeza? Colocaria sua mão no fogo?

Camaradas, o  fato é que - infelizmente - não vivemos em um mundo perfeito onde as pessoas são 100% corretas, bacanas, confiáveis e desejam o bem para o próximo. É importantíssimo que cada "grupo, associação ou equipe" sérios, desenvolva algum tipo de mecanismo para dificultar a entrada dos aventureiros, pessoas que não tem e nem terão compromisso algum com a prática salutar e legal do esporte. 
Vale lembrar que de nada adiantará reclamar nas redes sociais depois da porta arrombada, já será tarde demais.


Sem armas...de fogo!


ANALISANDO OS POSSÍVEIS CENÁRIOS:

Levantado os motivos, vamos elencar alguns cenários para que possamos entender quão complexa é a questão:

Cenário 01 - O praticante é um antigo conhecido do grupo, tendo - inclusive - acompanhado e participado do crescimento do mesmo. Goza de ótima reputação, respeita as regras dos eventos e tem perante aos demais um nível de confiança alto. Não abre mão de estar armado durante os jogos, mas, para deixar os demais jogadores mais tranquilos, deixa sua arma de fogo em um local não convencional (diferente do usado no dia-a-dia) e sem munição na câmara (apenas com o carregador "encaixado"). 
Neste cenário, o risco de um acidente (por mais "adrenalizado" que nosso amigo esteja) é baixíssimo, pois muitos gestos motores e procedimentos cognitivos estarão envolvidos para acesso à arma, deixá-la em pronto emprego e realização do disparo.

Cenário 02 - O praticante é novato e membro de segurança pública. Está em seu primeiro grande evento e mantém sua arma de fogo pessoal em local costumas (em um coldre de perna, por exemplo) e "por ser quem é" não admite entrar em campo sem seu armamento real, com munição na câmara, inclusive.
Neste caso, o risco de um acidente é enorme! As variáveis "novato no esporte" + "fácil acesso à arma de fogo" fatalmente poderá desembocar no pior dos cenários.

Cenário 03 - O praticante (seja novato ou veterano) está com sua arma de fogo no local, mas admite em deixá-la dentro de seu veículo particular para que possa participar do jogo sem ela, tranquilizando assim os que estiverem "in game".
Neste caso, o risco de um acidente é nulo, pois o praticante estará desprovido do seu armamento letal, estando apenas de posse das armas de pressão para a prática do esporte.

Vocês percebem que existem ainda diversas variáveis que poderão ser inseridas nos cenários exemplificados acima, tornando-os sobremaneira mais complexos? 

  • Sub Cenário 01 - Um jogador (que não porta arma de fogo) não admite estar em campo com um jogador armado, mesmo que este armamento esteja em local não ortodoxo, gerando assim mal estar generalizado, atraso do início da partida, bate boca, etc.


  • Sub Cenário 02 - O jogador "novato", por ter um ego inflado (e bradar aos quatro cantos que é membro de segurança pública), diz que, além de não jogar sem sua arma de fogo, diz que a "fiscalização" não é de competência da organização, que não possuem "poder legal" para retirar o direito dele estar no jogo e não se submeterá a ela. Pior dos mundos, certo?


  • Sub Cenário 03 - Pela lei de Murphy (que diz: "Tudo o que pode dar errado, vai dar") o carro do praticante do Cenário 03 é arrombado e a arma de fogo levada. Para piorar, essa mesma arma de fogo é utilizada para tomar de assalto os equipamentos dos jogadores presentes ao evento.

Eu poderia ser amigo da onça e "apimentar" com outros exemplos, mas este post se tornaria grande e  cansativo, portanto, frente ao exposto, PARTICULARMENTE, creio que a melhor solução seria a opção pelo CENÁRIO 01, senão vejamos:

Tenho certeza de que o cidadão que tem o direito ao porte legal de arma de fogo (seja civil ou da área de segurança pública) jamais abriria mão de estar com seu equipamento consigo, principalmente em locais ermos e inseguros. Acredito, ainda, que o cidadão que goza do direito ao porte poderá, inclusive, prover segurança aos demais jogadores (que estarão apenas com suas armas de pressão para a prática), portanto vejo no CENÁRIO 01 a melhor opção, um meio termo que atende a expectativas básica que é: A SEGURANÇA PARA A PRÁTICA DO AS.
Esta segurança seria interna (do jogador para jogador, para a prática sem riscos) como externa (do jogador que porta arma de fogo, rechaçando eventual presença de bandido no local).

Notem que no fim, é difícil chegarmos a uma conclusão unânime, que agrade a gregos e troianos. Entretanto, o pior dos mundos é ignorar algo que pode acontecer a qualquer momento, inclusive, por termos crescente número de policiais (por exemplo) interessados em praticar o esporte.

E você, o que sugere?

Força & Honra!

Aranha

sábado, 23 de agosto de 2014

[TACROOM] SEGURANÇA (1): TIRE ESSE DEDO DO GATILHO!



Hop!

Moçada, começo neste post uma "série" sobre segurança, cujo o objetivo principal é ajudar aos novatos no esporte. Apesar do tema ser bem batido, falar sobre ele é sempre uma forma de reforçarmos a extrema importância do mesmo. Tenho certeza que o praticante sério, a cada prévia de treinamento ou briefing pré-evento, explana aos presentes as regras de segurança fundamentais para a prática salutar do nosso esporte/atividade.

Começo trazendo uma das mais basilares e importantes, que é: "dedo fora do gatilho".

Impressionante verificar como esta regra - por mais simples e básica que seja- é ignorada, inclusive por praticantes ditos "mais experientes". Muitos ainda teimam em colocar o dedo no gatilho em momentos em que não há nenhuma necessidade, comprometendo a própria segurança e dos demais presentes.




Operador adentra local onde criança é supostamente mantida como refém.
Notem o dedo fora do gatilho, preservando a segurança da ação.

Cansei de ver em oficinas de treinamento das quais participei, jogador que acabou de ouvir explicação sobre a questão do  "dedo fora do gatilho", e tão logo inicia a execução do educativo, lá está o dedo de volta, como se tivesse vida própria, como se houvesse uma força gravitacional irresistível que sobrepunha a vontade autônoma do "dono do dedo". Freud explica? ;-)

Óbvio que a arma de pressão não é uma ferramenta que manipulamos no nosso dia-a-dia, portanto, é natural que exista um déficit motor, uma espécie de readaptação cognitiva a cada utilização, utilização esta que pode até ser regular (geralmente nos finais de semana), mas que conta com intervalos temporais significativos (semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente).

Para tentarmos reduzir um pouco esse déficit, existem alguns "bizus" que poderão ajudar o praticante. Caso o leitor tenha mais algum, gentileza postar nos comentários, terei o prazer de atualizar e dar os créditos a quem for de direito.

Lembrando que as dicas abaixo não são de minha autoria, apenas estou trazendo o que absorvi durante os anos de prática do AS.

1) Durante o jogo, lembre-se sempre do ciclo V.I.D.A:
          VER - IDENTIFICAR - DECIDIR - AGIR
  • VER - Visualizo algo ou alguém.
  • IDENTIFICAR - Identifico se é algum objeto (cuja forma lembre uma pessoa), se é efetivamente um jogador (aliado ou inimigo), ou até mesmo um transeunte que passa desavisado através do campo de jogo.
  • DECIDIR - Mediante à informação avaliada anteriormente, decido agora qual será minha reação posterior (AGIR).
          Ex.: Inimigo? Disparar!
          Ex.: Refém? Não disparar!
          Ex.: Seu Manuel da padaria cruzou o campo? Não disparar!
  • AGIR - Realizar a ação (ou omissão, caso não ocorra o disparo) decorrente da decisão (passo 3). Agora ocorrerá à contração da musculatura responsável pela flexão do dedo indicador para a realização do disparo. É neste momento é que o indicador deverá pressionar a tecla do gatilho ou manter-se fora dele (omissão).   

    ATENÇÃO
    : Notem que este ciclo pode ocorrer em looping, ou seja, caso o jogador VEJA, mas não IDENTIFIQUE, ele automaticamente retorna para o primeira parte do clico (VEJA), e repete o looping até que seu cérebro consiga processar à informação, prosseguindo, desta forma, para as ações subsequentes.
                         

                                             Ver - Identificar - Decidir - Agir

2) Treine!

Este é um procedimento que poderá ser realizado em casa, em um espaço mínimo, com o equipamento sem bateria e desmuniciado (risco zero). Aqui, vale a criatividade de cada um! Caso seja possível, utilize alvos de papel, alguns simulando "inimigos" e outros "reféns" (adaptando-se assim ao ciclo V.I.D.A). Poderá fazer algo mais simples, como defronte a um espelho, executar o procedimento, ora com a pressão da tecla do gatilho, ora sem (desmuniciado e sem bateria!)
Não há receita de bolo, desde que você possa realizar o treinamento de forma segura (olha a segurança ai novamente!), use sua imaginação e crie seus próprios educativos, desde que os mesmos tenham relação com a colocação (ou não) do dedo indicador na tecla do gatilho.


"Quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho!"


3) Deslocamento (corrida) 

Em diversos momentos do jogo pode existir a necessidade do jogador realizar uma corrida do ponto A ao ponto B (não necessariamente um lanço, mas uma corrida propriamente dita!) Muitas vezes esse deslocamento ocorre com o jogador "adrenalizado", colocando o bendito dedo indicador no gatilho. Para esses casos, onde a corrida é "obrigatória", existem duas dicas que são válidas (passadas inclusive por profissionais da segurança pública) que são:
  • No momento de uma corrida, mantenha todos os dedos em contato com o "pistol grip" da sua arma de pressão. Note que o dedo indicador não deverá ficar estendido, ele "abraçará" (como os demais) o "pistol grip".
  • No momento de uma corrida, caso seja possível, mantenha o dedo indicador por detrás do gatilho (a individualidade biológica de cada jogador, somado ao espaço efetivo entre as "costas" do gatilho e o "pistol grip" determinará esta possibilidade).
      EXPLICAÇÃO: Durante a execução de uma corrida, notadamente em um ambiente não controlado (buracos, pedras, canos, matos, etc) o jogador eventualmente poderá tropeçar. A reação corpórea natural para esses casos é a contração da musculatura, inclusive a relacionada à flexão dos dedos, portanto, utilizando uma das duas opções acima (em detrimento do dedo indicador estendido longitudinalmente sobre  a carenagem / guarda mato do equipamento) , a probabilidade de disparo acidental reduzirá sobremaneira.


Dedo indicador estendido e fletido.
Em uma queda, caso o indicador estivesse "no gatilho", o disparo acidental poderia ocorrer



É isso ai, caso tenha alguma dica, crítica ou sugestão, não se omita, participe! Seu "bizu" pode ser a resposta para a dúvida de muitos!



Ôpa! ;-)


Força & Honra!

Aranha

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

[TACROOM] AIRSOFT NA MÍDIA: "A LIGA"

O rapper e apresentador Thaide, em : A LIGA / Band


Hop!

Ontem, por volta das 23 horas, foi exibida matéria sobre o Airsoft no programa A LIGA, da Band. Não vi "ao vivo", mas pude vê-la hoje através do Youtube.

Confesso que relutei um pouco em escrever esse texto, creio que a maioria das coisas que deveriam ser ditas já foram. Mas, assim como diversos praticantes o fizeram, resolvi dar meus $ 0,2 sobre a matéria veiculada na TV.

Em primeiro lugar, divulgar nosso esporte em um veículo de massa (em um país como o Brasil) é SEMPRE algo temeroso, afinal, nossos governantes tem a petulância de querer decidir o que nosso filho pode ou não brincar, imaginem então a divulgação de um esporte que "simula algo tão próximo ao real".


Em segundo lugar, para os praticantes da "velha guarda", já é sabido que a equipe que aparece em destaque no programa, é, digamos assim, uma equipe bem "exótica" (pra pegar leve). Existiram outras matérias de mídia e outros fatos no passado em que eles foram criticados da mesma forma quanto foram agora. Existe uma vontade de "reinventar a roda" por parte dessa moçada que é incompreensível, vide o que eles chamam (no próprio site deles) de "S.A.R".

Mas, sem maiores delongas, colocarei aqui o que mais me incomodou enquanto praticante:

1) Airsoft como "técnica de defesa pessoal" (05:25 min)  - Loucura. Não existe relação alguma da prática do AS com "melhora" ou "desenvolvimento na habilidade" de defesa pessoal. Para os que curtem ou desejam aprender, que se matriculem em algum tipo de arte marcial, curso de defesa pessoal e/ou de combate corporal que utilize algum tipo de  ferramenta (faca, bastões, etc). Se o "Capitão" o fez "com sucesso" no vídeo, certamente tal habilidade não foi conseguida através da prática do AS.
Isto foi realmente lamentável.

2) Sair de casa completamente fardado (06:15 min): Uma palavra define: Idiotice! 
Calça camuflada + coturno (detalhe: com a calça por cima do coturno) é o suficiente. Nada de "cinto tático", plataforma de perna, coldre, faca ou outro tipo de acessório. Sair assim é "pedir" para ser abordado pela polícia (menos mal) ou por um bandido (pior dos mundos). 
Mais um fato completamente lamentável e que pode gerar riscos (de morte, inclusive) para o praticante.

3) "Presidente da Liga Brasileira de Airsoft"(11:00 min) - Quando e onde foi realizada votação democrática para a eleição deste senhor? Como praticante, quero saber, pois se ele é presidente de tal Liga Brasileira, quero exercer meu direito ao voto, secreto inclusive!

4) Armamentos com pontas com fita VERDE (diversos momentos ao longo do programa) - Verde? Ou é laranja ou é vermelha, ponto. Mudou algo e não me informei direito? E por favor, vamos usar o bom senso e pintá-las, não usar uma fita no local de onde deveria haver tinta (bom senso é fundamental, mesmo que a portaria não explicite "pintada").

Os 4 quesitos supracitados são, ao meu ver, quesitos que REALMENTE impactam diretamente na imagem do esporte e que são deveras lamentáveis (será que deixei passar algo?).

Agora, gostaria de comentar a questão do "militarismo e patentes": O fato deles se tratarem através de "patentes virtuais", com todas as características do militarismo (SIM SENHOR! NÃO SENHOR! ORDINÁRIO, MARCHE! FLEXÕES E MARCHAS) me incomoda muito, mas - definitivamente-  não me diz respeito. Dentro da equipe deles eles tem o "direito" de se chamar de "Coronel, Capitão, Brigadeiro, Major, Soldado", etc. Não podem fazer isso FORA do "mundo da guerra de bolinhas", ponto.

De ante mão, afirmo que quando vi isso durante o programa, tive um fortíssimo sentimento de vergonha alheia, contudo, não consigo ver nesta questão algo concreto que impacte negativamente em nossa atividade, a ponto de causar "extrema indignação". Existem treinamentos físicos (para dar apenas um exemplo) que "pegam emprestado" diversas características do militarismo, inclusive as  "patentes", portanto não será isso que irá macular a imagem do esporte. Talvez da equipe deles, mas não do esporte como um todo.

Isto posto, meus camaradas, encerro minhas considerações sobre tal programa, rogando aos deuses da bolinha de 6mm que iluminem os praticantes e façam-nos entender que - no fim - todos somos responsáveis pela correta divulgação e, acima de tudo, devemos respeito aos demais companheiros de esporte, estejam estes praticando do Oiapoque ao Chuí.

Força & Honra!

Aranha

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

[TACROOM] E POR FALAR EM EQUIPE...

Hop!

E por falar em equipe, vou puxar sardinha para a equipe da qual faço parte. São quatro anos de estrada, pouca coisa de fato, mas com algumas histórias para contar. :-)



Obs.: Este espaço NÃO exprime a opinião do SO4, as opiniões expressas aqui por mim poderão discordar dos demais membros.

Força & Honra!

Aranha

domingo, 17 de agosto de 2014

[TACROOM] EQUIPE: VALE A PENA?

Hop!

Em primeiro lugar, antes de entrarmos no assunto deste post, gostaria de agradecer aos camaradas de esporte e amigos que leram, divulgaram ou simplesmente deram uma "passada de olho" aqui no Tactical Room, muito obrigado!
Sinceramente, não tenho a "pretensão de nada", apenas de escrever sobre algo que realmente me dá prazer e me motiva. Se os temas irão lançar luz à uma discussão saudável sobre nosso esporte, já ficarei extremamente feliz, afinal, com o crescimento exponencial, todo cuidado com os "cabeças de bagre" (cuidado, eles existem!) é pouco.

Portanto, mais uma vez, muito obrigado!
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EQUIPE - Vale a pena?

Esse tema me foi sugerido por um praticante (via redes sociais) que está iniciando no esporte, como achei que o assunto poderia ser útil aos demais, resolvi responder por aqui mesmo.

Antes de mais nada, devemos dar os méritos aos precursores, grupos que há anos já trazem na bagagem muita "história pra contar", como uma moçada do Rio Grande do Sul (comunidade da Combat Zone), do Galos de Briga (MG), do WKG Tactical Group e Scorpions (Rio de Janeiro), do Grupo Especial de Ações Rápidas (G.E.A.R - Curitiba), Recon Unit (que antes do Airsoft eram "Caveiras Paintball"), dentre muitos, mas muitos outros! Chega a ser injusta minha citação, haja vista a quantidade de equipes existentes há anos. Não conheço todas, essas as quais citei são as que me recordo no momento, mas existem muitas equipes (não gosto da denominação "time") que surgiram nos primórdios do Paintball e migraram para o Airsoft, além de equipes que surgiram no Airsoft antes mesmo dele ter sido oficializado de  forma legal e regulamentada no Brasil!


Fiz questão de trazer esse panorama justamente para dar os méritos à essa rapaziada vibradora, que há anos já antecipava algo que hoje explode aos borbotões por ai. Certamente eles já disseminaram muita informação relevante via fóruns, youtube, blog´s, apostilas (via e-mail), etc, portanto, muita coisa que aprendemos "mastigado" foram esses caras que bateram cabeça e nos trouxeram.
Parafraseando Jorge Aragão em "Moleque Atrevido": "Respeite quem pode chegar onde esses caras chegaram".

Isto posto, vamos diretamente aos pontos onde acredito que muitos estão se equivocando quando pensam em equipe, que são: A criação sem critério na escolha dos membros e o inchaço desenfreado com o "convite" de todo e qualquer praticante.

Volto a afirmar que não existe verdade absoluta no que vou postar aqui, tampouco receita de bolo, o que existe é apenas uma visão pessoal, uma transposição -pra esse espaço- da MINHA realidade e do MEU modo de ver as coisas, e caso discordem (o que é natural), que seja de forma coerente e - sobretudo- educada.




Para facilitar, irei dissecar os temas em dois pontos distintos:

1) "A criação sem critério na escolha dos membros:"

- Cada equipe tem seu próprio modus operandi para a escolha de novos membros. Algumas fazem divulgação e abrem recrutamento, outras procuram afinidade com antigos amigos, já outros preferem observar a performance em campo do "futuro componente", dentre dezenas de opções disponíveis.


Mas, pra mim, o ponto crucial, é: Você convidaria esse novo membro para conhecer sua casa? Estranho? Talvez, mas é assim mesmo que penso quando convido algum "recruta" para a equipe da qual faço parte (apenas salientando que, devido nosso estatuto interno, o convite passará pelo crivo dos demais membros, onde a votação da metade +1 dará a permissão para o "novato" entrar).

Camaradas, entendam que vocês serão mais equipe FORA do que DENTRO "das quatro linhas". Infelizmente a prática é esporádica (1x,  2x por semana?), mas o convívio será diário (WhatsApp, Facebook, e-mails, foruns, telefonemas, skype...), então, de NADA vai adiantar ter alguém para compartilhar o esporte/ filosofia de vida se você NÃO confia ou não tem a mínima EMPATIA por essa pessoa! Não adianta ela ser honrada dentro de campo, e ser um belíssimo filho da puta fora dele (alguém consegue conceber tal aberração?)

-"Ei cara, Mister Special Force das Galáxias é o maior pilantra da redondeza, mas a conduta dele dentro de campo é tão ilibada quanto a de um monge tibetano, vamos chamá-lo para nossa equipe" - BULLSHIT! Honra, caráter, retidão de pensamento e de ações, ou você tem ou não tem, não dá para ficar no "mas...veja bem, vamos conversar" e tentar  justificar atitudes de merda se equilibrando em cima do muro

De posse desses atributos - ao meu ver - fundamentais, o camarada pode ser até ser um "mulambo" (taticamente falando) em campo, mas esse é um fator plenamente TREINÁVEL...já a falta de honra, caráter e retidão, não. Talvez o companheiro até melhore (afinal, todos podemos melhorar!), mas nós não pagamos para ver. Acredito, agora, que o critério por mim elencado alguns parágrafos acima tenha ficado mais claro.

Há pouco mais de um mês, enfrentando o maior e pior problema de toda minha vida, tive o apoio INCONDICIONAL e FUNDAMENTAL dos caras que estão ao meu lado e cerram fileiras comigo.
É ai que você entende o sentimento de união que deve prevalecer em uma equipe. Obviamente nem tudo são flores, existe bate-boca, discussão, discordâncias das mais diversas, até mesmo "porradaria"...contudo, esse é mais um dos itens que fazem da equipe um "microcosmo" da sociedade, onde muitas vezes precisamos engolir nosso ego, nossa vaidade e entender que nem sempre haverá uma concordância plena e pacífica entre todos, mas, ainda assim, haverá respeito mútuo e vontade de seguir em frente, mantendo a camaradagem necessária para a continuidade. Se nem em casa, com nossa família, a harmonia absoluta é viável, imagine com um monte de barbado dando opinião e tentando argumentar? Impossível!




2) "O inchaço desenfreado com o "convite" de todo e qualquer praticante."

- Quantidade jamais foi sinônimo de qualidade. Tal afirmação não se restringe apenas ao AS, pois pode ser utilizada para todo e qualquer exemplo na vida (se alguém tiver algum que não se encaixe, por favor, sinalize!).


Certa vez ouvi de um grande Delegado da Polícia Civil da Bahia (por quem nutro uma enorme admiração) a frase: "Os muitos, por sermos poucos, não temeremos". Esta  frase pode parecer - num primeiro momento - muito simplista, mas ao analisarmos com um pouco mais de critério, percebemos que ela se encaixa como uma luva (Mechanix ou BlackHawk? rs) nessa questão da "quantidade x qualidade". De nada adianta ter uma equipe com 50 caras, sendo que apenas 10 são participativos e carregam os outros 40 "nas costas".

Seria melhor ficar com os 10 e direcionar os esforços nos próprios 10, não é? Obviamente, se - por algum milagre divino- você conseguir unir de forma simétrica a qualidade com a quantidade, então meu amigo, você terá o melhor dos mundos! Se alguém souber como realizar essa façanha, favor sinalizar...adoraria saber esse segredo!





É isso ai moçada, apesar do assunto ser bastante complexo e vasto, espero que este "artigo" possa trazer alguma reflexão sobre o tema "Equipes".

Força & Honra!

Aranha

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

[TACROOM] - O AIRSOFT COMO FILOSOFIA DE VIDA



Iniciaremos nossa postagem com um texto escrito por mim, postado originalmente no fórum AIRSOFT BRASIL, onde discutíamos mais profundamente o que era (para cada um) o esporte / atividade Airsoft. Por motivos óbvios, o texto foi editado para que o leitor deste blog possa entender o contexto, haja vista, a mensagem original do interlocutor  (autor do post original), não foi transcrita aqui.


O objetivo é o de fomentarmos a ideia de que, assim como outras atividades diversas, o Airsoft pode ser encarado não apenas como um esporte, mas sim, como uma filosofia de vida.
  • PONTO CENTRAL: Relacionamento entre as pessoas.
Tudo -no fim- desemboca na questão do relacionamento, da convivência entre os praticantes e jogadores. Não tem nem como negar, pois é justamente isso, afinal, não se joga AS sozinho. Caso tente, você conseguirá -no máximo- acertar latinhas no quintal de casa, e dê-se por satisfeito.

Devemos compreender também que a prática do AS é democrática, há espaço para todos;  apenas excluiria os que não tem honra, pois neste caso, estaríamos mexendo diretamente em um dos princípios basilares do esporte. Não dá para tolerar jogador / operador que não tem honra, simples assim. No mais, o AS tem espaço para quem curte "mata mata", para quem curte "milsim", para quem joga com HiCap, para quem o odeia, para o gordinho operações especiais Pizza Hut, para o magrinho peso pena que não aguenta nem uma AEG ABS...enfim, como disse, é pra todos, e vamos dar um "HURRA" por isso! \o/



Membros do SO4 (Ba) em um dia de treinamento

Nesta seara (do "espaço para todos"), aprofundando um pouco mais, percebemos que tem a moçada que treina (porque gosta, sente prazer e se diverte) e a moçada que se reúne "apenas" para jogar descompromissadamente, sem se preocupar muito com técnica e/ou tática. Todavia, devemos respeitar e levantarmos a máxima do "CADA UM NO SEU QUADRADO", e este deve ser, talvez, um dos maiores problemas que o esporte enfrenta atualmente, explico:
  • MILSIM x FOR FUN: Existe o "lado certo"?
De um lado, a moçada que quer relaxar a cabeça dando tiro de bolinha de forma descompromissada, jogando AS no estilo "Call of Duty". Do outro, a moçada do MILSIM, das táticas, dos treinos, dos loadouts semelhantes aos reais. É ai é que temos que ter a maturidade e humildade para entendermos que apesar da ferramenta ser a mesma (AEG) a FILOSOFIA para com a atividade é diferente, portanto, como se diferem apesar de coexistirem, não se misturam, tal como água e óleo. Quando digo que não se misturam, não digo de forma jocosa, pejorativa, digo que não se misturam porque, como dito acima, "cada um no seu quadrado". 

A ferramenta é a mesma (líquido), mas o AS jogado "for fun" (água) e MILSIM (óleo) não conseguem conviver no mesmo campo, na mesma hora. Isso deve ser encarado de forma NATURAL, não existe problema algum!


Cada um vive o AS da forma que deseja viver; alguns como forma de relaxamento, válvula de escape do stress semanal...outros como esporte, saúde e outros como filosofia de vida. Particularmente, me enquadro na última opção. Sou melhor por isso? Claro que não, mas assim como acho que não sou melhor por achar que o AS (pra mim) vai além de uma atividade de fim de semana, também não me acho pior. 



Membros do SO4 (RJ) em uma noite de treinamento


Lembram-se do BOOT CAMP realizado pela moçada do WKG / RECON / C4 e G.E.A.R? Pois bem, muitos criticaram os que prestigiaram o evento, porque estavam "brincando de militar", ou "fazendo batismo em piscina", pagando polichinelos, eram "operadores cosplay" e baboseiras do gênero. Se formos reduzir tudo a este ponto minimalista, utilizando esta visão míope e limítrofe, então TODOS (com exceção de alguns bons amigos que são DE VERDADE, e que - detalhe- são OS MAIS HUMILDES e que mais fomentam o esporte), somos perdedores, frustrados e "cosplay de prédio".


Vou explicar a forma que vejo, pois é a forma que sinto e que procuro praticar: 
Neste momento, permita-me traçar um paralelo com os motociclistas, notadamente possuidores de motos Harley Davidson: A HD não é uma moto, aliás, engana-se muito quem pensa que a Harley vende o "PRODUTO MOTO". Ela vende a EXPERIÊNCIA, ela vende ESTILO DE VIDA, vende integração entre as pessoas, vende sensação de liberdade, irmandade através do seu clube seleto, o HOG, vende uma válvula de escape, portanto, é EXATAMENTE essa minha relação com o AS, obviamente guardando as devidas proporções.

Poderia aqui citar trocentos outros "estilos de vida", como o dos surfistas, ou da moçada que curte lutas, ou das pessoas do mergulho, voo livre, moutain bike e etc, etc ,etc que adotaram para sí a atividade / esporte que os faz ir além.


Quando vemos um vídeo da moçada do Green Mountain Rangers (equipe norte-americana conhecida mundialmente) correndo, treinando, malhando, tentando chegar a uma melhor performance, é disso que eu estou falando! Note que o fundador (seja ele quem  for) não está sozinho nessa "loucura", pois é uma equipe que tem muito mais do que um par de membros. 


Citei uma equipe gringa, mas posso facilmente estender o exemplo pra equipes nacionais, como a moçada da RECON UNIT, WKG , G.E.A.R, GOAT, BLINDER, BIRDS, GALOS DE BRIGA*, do próprio SO4 (equipe da qual sou um dos membros fundadores) que levam a sério tanto quanto o GMR, guardando a devida proporção APENAS na facilidade de se arrumar equipamentos de qualidade a preços justos, ponto.


(*OBS.: Para não ser injusto, já deixo claro que esqueci de VÁRIAS equipes que TAMBÉM comungam com esse mesmo espírito, portanto peço desculpas aos amigos que são adeptos dessa filosofia)


E agora vem algo bacana: Mesmo que "todo esse esforço" resulte em "morte" do time no minuto inicial da partida, NÃO TEM PROBLEMA, pois como diz o grande Quicksilver: "Não colecionamos escalpos", e isso é um FATO! Podemos colecionar missões cumpridas, podemos colecionar amigos resgatados, podemos colecionar tomadas de ângulo feita da forma correta, podemos colecionar uma troca de carregador feita rapidamente...mas ESCALPOS? Definitivamente, não.


E, pra fechar, algo muito importante: Somos sim JOGADORES/ OPERADORES de uma atividade que nos permite o retorno VIVO, DESESTRESSADO e FELIZ para casa, para nossa a família e amigos. Aquele que acha que precisa dar um passo à frente, que busca a realidade, que estude, preste seu concurso, pague sua etapa e vislumbre seu futuro em uma briosa e honrada força de segurança pública disponível em nosso país. Temos vários exemplos SENSACIONAIS por aqui, não é difícil de encontrar motivação e inspiração para essa árdua jornada de vida.


Força & Honra!

Aranha